segunda-feira, 28 de março de 2016

Canção de ninar

http://www.3dvf.com/dossier-288-1-peur-s-noir-prima-linea-productions.html
Imagem da animação Francesa Peur[S] du noir. retirada do site http://www.3dvf.com/dossier-288-1-peur-s-noir-prima-linea-productions.html


Quão febril é o despertar,
Estou acordado novamente,
Os olhos doem no cenário enfermo,
Decapitado de beleza sábia.

A cantiga que embalava,
Eram gritos de desesperos,
De socorro melancólico insistente,
Acalentando a minha também cólica.

Que silêncio falso é esse?
Injuria imaculada de esquecimento,
Me acordou somente,
Para reciclar novamente o medo.

Ouça meus gritos penitenciando,
Cada gota da sua insônia,
Durma em paz com minha cantiga,
Ceifadora de sonhos. 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Chama


Imagem retirada do site ultrad.


A chama da saudade,
dói tanto e tanto mais,
quanto o ar preso no pulmão,
ilude os sentidos atordoados.

Sentimentos não únicos,
unindo o tumulto,
no caos da mente,
obscurecida no fracasso.

O chamado é alento,
quando tudo não é real,
na verdadeira canção,
implorada para ser esquecida.

Síntese pelo tempo rasurada,
em descaso armado,
sem trato feito,

para de uma vez esfriar.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O Som da Flauta


Sempre ouvi que o som,
da flauta era encantador,
verdadeiro e puro,
único alívio para os ouvidos.

Para mim o som da flauta,
é a extensão da minha voz,
emudecida em dor,
uma paz em desatinos. 

A fuga sem relatos,
nem perseguições,
fluindo como o ar,
num caminho sem destino.

Que o sopro dos ventos,
mantenha a canção,
perpétua e verdadeira,
para toda a eternidade.